segunda-feira, 29 de abril de 2013


       A GRANDE FARSA DA GUERRA DO IRAQUE

 

      Passaram-se dez anos e ainda assim os invasores comemoram este crime contra o povo iraquiano. Milhares de vitimas foram ceifadas pela cobiça das grandes empresas de petróleo. O povo iraquiano foi humilhado e violentado. A sua historia guardada em museus foram saqueadas.Bombardearam mesquitas,hospitais e escolas e a desculpa era a mesma “um pequeno erro de calculo”.Ora! quem liga para a morte de crianças mulçumanas,velhos e feridos em hospitais?O único sangue que importava para os invasores era o da cor negra.O petróleo.

       Hoje passados dez anos, pergunta-se: O que fizeram com esse país? E emenda-se outra serie de perguntas:O que farão com a Líbia,o Afeganistão e futuramente com a Síria? A opinião sensata define como rapinagem e um grande meio de se assessorarem  das riquezas desses países, o petróleo e outros minerais nobres.

      A mídia teve um papel importante nesses crimes.Enganar a opinião publica.Aqueles noticiários urgentes da TV Globo, sempre quando justificava os bombardeios criminosos como “Ataque dos aliados”, querendo fazer uma alusão aos aliados na segunda guerra mundial contra o nazismo. – Quanto cinismo! -Quanta falta de pudor!. Exaltavam o George Bush como um ícone da libertação e da democracia.Falando em democracia. Até hoje não consigo entender que espécie de democracia funciona nos EUA e em relação aos seus “aliados” no Oriente Médio, onde se praticam ditaduras cruéis.Qualquer eleição que não atenda seus interesses é fraude e um motivo para uma intervenção. Agora eles viram-se para o seu quintal.A America do Sul.Já entraram na Colômbia e vão se cosolidar no Paraguai para dali controlar o Cone Sul, Brasil,Argentina,Uruguai e Chile. Suas baterias estão voltadas para a Venezuela. O sistema de votação na Venezuela é um dos mais seguros mundo,segundo observadores,mas mesmo assim ele não reconhecem a vitoria de Nicolas Maduro,apesar de tentarem a todo custo derramando milhões de dólares nos três dias que antecederam as eleições, em favor do seu pupilo. O Capriles.  Ninguém duvide  se não está em curso uma invasão nesse país, para se apossarem do seu petróleo e daí no futuro colocarem o Brasil nesse “embrulho” visando ocuparem a Amazônia e o nosso pré sal. Muy amigos nós temos acima do Equador.

        Hoje a Amazônia brasileira tem mais ONGs estrangeiras do que índio, como diz o exagerado filosofo Juca “mela o bico”, frequentador assíduo do boteco do Zé “papa figo”, mas hoje por lá já existem no mínimo uma cinco mil e na esmagadora maioria oriundas dos EUA e de países europeus e as brasileiras geralmente na sua maioria são subsidiadas por elas. O Juca “mela o bico” sempre questiona: Índio morre de sede? Passa fome?Tem problema de seca? É claro que não. No Nordeste o povo passa fome,sede,vive em favela e na miséria total. – sabem quantas ONGs estrangeiras existem no Nordeste? ZERO. – Não é estranho? – Diz ele enquanto engole de vez uma “branquinha” (cachaça). Outro dia ele desafiou: - Passo três dias sem beber arriscando a minha vida (para ele é um enorme sacrifício), se alguém me disser  um país, grande exportador de pepino ou de melancia foi invadido. Ainda hoje ninguém ganhou a aposta 

   

 

            Leiam com atenção o desabafo de um oficial britânico que participou da invasão do Iraque

 

 

        O QUE FIZEMOS COM O IRAQUE? O REMORSO DE UM VETERANO

 

JAMES JEFFREY
DO "GUARDIAN"

Iraque 10 Anos DepoisIraque. Todos nós já estivemos lá, dez anos já tendo se passado desde aquela corrida para atravessar as areias mesopotâmicas, em março de 2003.

Uma de minhas melhores recordações do tempo passado ali foi de uma patrulha feita ao meio-dia em 2004 nas ruas de Al Amarah, uma cidade na província de Maysan, no sudeste do país. A temperatura passava de 40º C, linhas de sal de transpiração evaporada cobriam meu uniforme de deserto, e todos os músculos do meu corpo estavam doloridos.

Quando o grupo fez uma pausa, vi um homem iraquiano saindo de um barraco. Ele se aproximou de mim com um grande sorriso estampado no rosto, carregando uma bandeja metálica sobre a qual havia um copinho de chá fumegante e cheio de açúcar.

"Shukran jazelan", eu disse, agradecido e entre lábios rachados, tomando o chá mais saboroso de minha vida.

Eu diria que há alguns pontos a serem aprendidos com aquele incidente. O caso ressaltou a cordialidade e hospitalidade inatas dos iraquianos, que tende a ser comum entre os habitantes do Oriente Médio. De modo geral, os muçulmanos são pessoas amigáveis, sociáveis. E, em vista do grau de boa vontade com que fomos recebidos, o incidente revela a magnitude da traição cometida pelos militares da coalizão e, por extensão, pelas populações dos países que os enviaram ao Iraque.

Hoje em dia não acho fácil olhar um iraquiano nos olhos, e não vejo como muitas pessoas nos EUA e Reino Unido consigam fazê-lo.

Minha carreira no Exército britânico durou nove anos, começou em 2001 e abrangeu a debacle do Iraque do começo ao fim. Qual é o sentimento que fica num veterano da guerra do Iraque? Para mim, para começar, um sentimento de culpa coletiva por ter participado de algo que causou a morte de estimados 120 mil civis e demoliu um país.

E isso é antes mesmo de mencionarmos o sentimento de culpa pessoal por fracassos individuais. Para mim, o fato de não ter dado atenção a uma mãe iraquiana na entrada do campo Abu Naji, nos arredores de Al Amarah, quando ela veio perguntar sobre o paradeiro de seu filho detido numa operação algumas noites antes, é apenas um dos exemplos.

Realmente não sei o que aconteceu com o filho dela, e uma verificação superficial junto à sala de operações indicou que ninguém mais sabia. Mas até hoje não me conformo por não ter me esforçado mais para fazer algo por ela.

Tratava-se, afinal, de uma mãe perguntando por seu filho --um custo emocional e doloroso que continua presente no caso de cada homem iraquiano, insurgente, "raghead" (termo pejorativo para indicar árabes ou outros que usam turbantes) --ou qualquer outro rótulo redutivo que empregássemos-- que abatemos a tiros ou bombas, que interrogamos, algemamos, encapuzamos, etc.

Não há como desculpar meu comportamento, mas, ao tentar me aferrar a alguma justificativa do que estávamos fazendo, eu já tinha começado a sentir que o empreendimento inteiro --e meu papel nele-- era equivocado. Esse sentimento se intensificou com o passar dos anos, também durante minha segunda passagem pelo país, em 2006, que culminou com a compreensão aflitiva de que o imperador estava nu.

Todo aquele discurso desgastado e aqueles conceitos grandiosos de construir uma nação e levar democracia a ela, tudo isso desmoronou sob a realidade triste e a ausência de sentido que encontrei no Iraque.

Amigos meus foram mortos em helicópteros derrubados ou decapitados por veículos em movimento. Mães iraquianas choravam alto e batiam com os punhos no peito, enquanto os oficiais (dos quais eu fazia parte) se aferravam a sua soberba militar. Soldados foram deixados sem controle, com toda sua ignorância belicosa, e as forças especiais agiam livremente, sem freios.

Os empresários que cumpriam contratos para o governo americano demonstraram cobiça e ineficiência espantosas quando puderam preencher cheques nos valores que bem entendessem, e o Departamento de Desenvolvimento Internacional do governo do Reino Unido mostrou que seu título era tão impróprio quanto foi equivocada a frase "missão cumprida", de George H. W. Bush. E a lista continua.

É claro que houve pessoas corajosas e de atitude profissional no meio dos muitos grupos e instituições acima citados. Essas pessoas fizeram o melhor que puderam, e até mesmo realizaram algo positivo. Mas, lamento dizer, coletivamente falando --e é isso o que conta--, o que foi feito não foi bom o suficiente, nem chegou perto disso. Nosso fracasso em cumprir nosso dever em relação ao povo iraquiano foi colossal.

Acho que poucos de nós compreendemos quão graves eram --ou ainda são-- as disputas sectárias que continuam na esteira de nossa intervenção fracassada.

Terá a guerra sido um experimento social em escala internacional? Ou uma aventura do tipo romântico, imperial, para saber se ainda possuíamos a força para algo assim? Será que alguém poderia me explicar? Mas o mais importante seria que alguém explicasse aos iraquianos.

Tudo isso torna nossa conduta atual ainda mais imperdoável. As omissões e os fracassos passados estão sendo agravados por algo que talvez seja o maior crime do Reino Unido: fazer o papel de Pôncio Pilatos e praticamente se abster da reconstrução do país que ele ajudou a desmembrar.

O consulado britânico em Basra, onde prestei meu período de serviço militar inútil em 2006 e de onde se deu a vergonhosa retirada do Exército britânico em 2007, foi fechado no final de 2012. Não estamos exatamente fazendo grande esforço de reparação.

Some-se a isso o fato de que falar no décimo aniversário na realidade é certa hipocrisia, considerando que o Iraque foi criado em 1920 como mandato britânico. Foi um período muito longo de interferência equivocada britânica. Mas o engraçado --talvez seja a única coisa engraçada que resta-- é que os iraquianos provavelmente não vão rejeitar a possibilidade de trabalhar com empresas britânicas, por exemplo, no futuro. É aquele lado hospitaleiro deles.

Acho que nunca voltarei a encontrar o homem do chá, nem saberei o que foi feito dele. Mas, apesar de todos os fracassos e os remorsos, tenho grande desejo de rever o cintilante rio Tigre em Al Amarah, algum dia. Era um lugar lindo, quando ninguém estava atirando em nós. E o povo era simpático.

Tradução de CLARA

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CHEVROLET. O CRAQUE DO FUTEBOL "PÉ RAPADO" (SEM CHUTEIRAS)


                              Chevrolet o craque do futebol “pé rapado” (sem chuteiras)

 

           Alguns amigos do Bairro Santo Antônio em Aracaju, pediram para que eu falasse mais sobre o nosso bairro e principalmente sobre alguns tipos interessantes que ficaram na sua história.

           Pelo lado do futebol, eu vou comentar sobre uma família composta de craques. O personagem central, até hoje eu não sei o seu nome completo, mas todos o conheciam por Chevrolet. Colocaram esse apelido, porque ele ainda criança levara uma queda e teve o nariz amassado, e como o rosto tinha um formato quadrado, acharam que ele parecia com a frente do caminhão dessa marca. O seu pai o Sr. Wilson, fora um excelente jogador  chegando a participar do campeonato carioca defendo as cores do Bonsucesso. Ele tinha um tio que se chamava Argemiro que jogou em alguns clubes de Aracaju. Segundo a crônica da época, uma semana após o Leônidas da Silva fazer o primeiro gol de bicicleta da historia do futebol, ele faria o segundo pelo Palestra, que na época era um dos melhores times do futebol amador de Sergipe.

           Todos os seus irmãos jogaram futebol. O que mais teve sucesso foi Washington, que jogou no  Cotinguiba  e Lagarto, clubes profissionais de Sergipe. Morreu prematuramente, com 40 anos, durante uma partida de quarentões, sentiu-se mal e teve um ataque fulminante do coração. Os demais, Ninha, Gilmar e Wilson, jogaram em equipes amadores de futebol  de várzea nas décadas de 60 e 70.Chevrolet foi o Pelé do futebol sem chuteiras, Sempre jogava com a 10.Driblava como ninguém, batia faltas e pênaltis com maestria e chutava forte com os dois pés. Certa feita ele jogando pelo Tabajara um time de pé rapado do bairro, jogávamos  uma partida amistosa na Taiçoca de Dentro, um povoado do município de Nossa Senhora do Socorro. O primeiro quadro ganhava pelo marcador de 4X1 do time local. Após uns 10 pênaltis não marcados a favor do Tabajara, faltando 3 minutos, o juiz, que quase sempre era o chefe político do povoado, nesses amistosos, resolveu marcar um, isso só porque o zagueiro em um voo espetacular defendeu a bola que ia entrando no canto da trave, aí devido a derrota já decretada ele não teve duvidas e marcou a penalidade máxima. O encarregado da cobrança foi Chevrolet.

               No futebol de várzea quando há um pênalti, a torcida toda corre para trás do gol. Uns para incentivar o goleiro e outros o batedor. Chevrolet ajeita a bola na marca da cal e espera o apito do juiz, e assim que ouviu a ordem, ele corre gingando o corpo na direção da bola, dá uma paradinha rápida e pende o corpo para o lado esquerdo e dá um tapa na bola com categoria para  o canto direito, O pobre do goleiro já beirando a casa dos 40 anos se esborrachou no campo oposto ao da bola, e atônito, via a “gorduchinha” calmamente entrando na sua meta. Foi um deus nos acuda. O pobre era vaiado e zombado pela turba de moleques. Não teve mais jogo. Deslocar goleiro naquela época ,era novidade, só um verdadeiro craque sabia fazer, e ali naquele povoado sem energia, que tinha como a única comunicação o radio movido a bateria de caminhão, ou no ultimo caso Ir a um cinema de Aracaju assistir o Jornal Canal 100 que passava jogos do campeonatos carioca e paulista e seleção brasileira. Era um caso muito raro e até inacreditável. O goleiro partiu pra cima de Chevrolet dizendo:  - Você me desmoralizou! Sou pai de família! Precisava você fazer o que fez? Chegou logo a turma do “deixa disso” e tentaram convencer ao infeliz que aquilo era malicia do futebol. Chevrolet que estava preocupado com a sua “saúde”, aproximou-se para contornar as coisas, que aos poucos foram se acalmando. Colocou-se a disposição de ajudá-lo a não mais cometer o erro e foi com ele até a “fatídica” trave e ali diante de todos ele explicou que quando o batedor pende o corpo para um lado, dá a impressão ao goleiro que a bola vai para o mesmo canto e isso dá um espaço de tempo para o cobrador sem dificuldade empurrar a bola para o canto oposto. O sujeito agradecido o abraçou e Chevrolet que ainda teve a paciência de bater uns 10 pênaltis para alguns torcedores.

                 Depois desses jogos sempre haviam os comes e bebes de confraternização entre jogadores, torcedores e dirigentes das equipes. O peixe como era de natural era o mais servido, devido a proximidade do Rio Cotinguiba,  carneiro assado e diversos tira gostos trazidos pelo o povo, a cachaça limpa e da boa rolava, o delicioso vinho de jenipapo, presentes para a diretoria visitante, macaxeira, inhame e fruta para todo mundo trazer principalmente a manga que havia em abundancia. A brincadeira se prolongavam até as nove horas, depois era pular para a carroceria do caminhão e voltar para Aracaju, Ali em cima do veículo todos cantavam alegres até a chegada na sede do clube, geralmente as musicas eram participativas, como “quebra quebra gobiraba” onde cada um tirava um verso, ou então as que tiravam “onda” com o motorista.. Na sede ainda esperava um ligeiro “comes e bebes” até as dez no máximo. Afinal a segunda feira era dia de trabalho e escola. Assim era o futebol nos domingos na várzea. Antes de tudo uma festa de confraternização. Até hoje tenho algumas amizades construídas  naqueles bons tempos de minha vida

             Chevrolet foi um ídolo na sua época. A sua fama espalhou-se nos bairros de Aracaju e nas cidades circunvizinhas, chegou a ganhar alguns trocados para jogar nesses times, a sua presença era exigida em cidades como Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras, São  Cristóvão,  Itaporanga entre outras.

              Para quem leu o texto até agora, posso apostar que tem uma duvida e uma pergunta a fazer: - Ora! Se esse cara era tão bom porque ele nunca jogou em um clube da elite na época? A resposta era uma espécie de defeito que fazia com que ele não calçasse chuteiras. Ele não tinha cava nos pés e os seus dedos eram espalhados. Ele só andava descalço quando criança e com isso desenvolveu essa anomalia, coisa que os seus irmãos não desenvolveram, pois também andavam descalços, como todos nós ,até o tamanco de madeira era caro e nós só usávamos para ir para escola ou a noite quando trocava a roupa do dia. Escola foi um “luxo” que infelizmente nem ele e nem os irmãos podiam frequentar, pois eram muito pobres e só mais tarde aprenderam a ler e escrever. Por esse motivo ele não aguentava calçar chuteiras, os pés doíam bastante. Enfim era ele colocar um par de chuteiras e acabava ali o seu sonho de ser um craque como fora O Wilson seu pai e o tio Argemiro.

          Eu acompanhei toda a sua trajetória. Ele é mais velho do eu uns cinco anos,hoje deve estar beirando a casa dos 70 anos. Eu sempre gostei de jogar no gol. Aprendi jogando contra ele, recebendo gol incríveis a me tornar mais técnico. Algumas vezes ele perdia pra mim no jogo de marreta. Mareta é um jogo, em que a bola é feita de uma meia velha e arredondada com molambos por dentro. Jogava-se em duplas ou individualmente, para o arremate jogava a bola para o alto e chutava ante de cair no chão, o adversário podia defende-la além do limite do gol e chutava dali mesmo, e o gol era inevitável. O que nós mais gostávamos era o som da pancada produzido no contato do pé com a bola na ocasião do arremate. A minha vantagem era que eu arrematava bem e defendia do mesmo modo ,enquanto  ele apenas chutava bem mais era um goleiro sem muita técnica, enquanto a minha parada com o Ninha seu irmão era muito difícil pois o mesmo era também um ótimo arremessador e goleiro, apesar dele  jogar na posição de ponteiro direito, o que aliás, driblava e cruzava na cabeça do centro avante, hoje coisa rara nesse chamado futebol moderno. O mas importante desse jogo era o jogador segurar a bola, se a deixasse cair o adversário já estava em cima pera pegá-la e arremessar para o gol dali mesmo. Se o goleiro a segurasse ele tinha o direito de dar dois passos para frente e arremessar rapidamente para o gol adversário e muitas vezes pegando o adversário ainda se recompondo, aí era fácil fazer o gol. Se eu fosse técnico de futebol e faria um dia de treinamento com marretas entre goleiro e atacante; Porque o que goleiro hoje, solta bola e atacante chuta tão mal? Hoje nem sabem dar um arremate, e ganham milhões, está uma verdadeira  vergonha. Com a saída do Nunes de cenário da bola, acabou o centro avante cabeceador.Pelé,Dario,Jardel,Leivinha,Flavio,Escurinho,Baltazar,Washington,Serginho Chulapa. Figurando nessa lista, com méritos teríamos o Thomás o cabecinha de ouro, Fernando, Mirobaldo, Ruiter, Cipó, Angiolete e tantos outros que merecem estar nessa lista. O Santa Cruz  de Estância que foi penta campeão estadual e o seu forte era o jogo aéreo. Naquele tempo um escanteio, com um bom batedor e um bom cabeceador era  gol em 80% desses lances. Hoje, tanto na Europa como na América do Sul me apontem um cabeceador ou um goleiro que encaixe ema bola ou que faça uma ponte e traga a bola presa entre as mãos e o peito? Saudades do Barbosa, Pompéia, o maior ídolo do Pelé entre todos os goleiros que ele já enfrentou

           O futebol de várzea foi sem duvida a poesia e por não dizer, a verdadeira epopeia do futebol brasileiro e dela que ainda hoje sai os maiores e verdadeiros craques do futebol brasileiro foi dela que surgiu o Rei do Futebol o Edison Arantes do Nascimento, o Atleta do Século. O Inimitável Rei Pelé. Ele surgiu daqueles campinhos de Três Corações, cidade imortalizada por ser o berço do maior jogador de futebol de todos os tempos.

            Não sei por onde anda Chevrolet. Sei que ele é borracheiro, outros me falaram em alcoolismo. Estou tentando saber por onde ele anda e se ainda é vivo e assim que eu souber farei um aditivo nesse texto.

            O Bairro santo Antônio  Foi um grande celeiro de craques na época. Pequenos times de pelada fizeram muito sucesso naqueles tempos, como também surgiram grandes times do nosso futebol amador. Quem não lembra do campo do Vila Isabel nas tarde de domingo? Todos os espaços eram completamente tomados pelo publico, ao lado a criançada que não conseguia ver o jogo batia pelada no Campo da Lavanderia, era assim chamado porque ficava ao lado de uma lavanderia publica na qual tinha um poço abastecedor, geralmente assim que tínhamos sede, corríamos para lá e saciávamos a sede em grandes goladas de balde, a única proibição das lavadeiras era o banho. Hoje infelizmente o campo do Vila Isabel deu ligar a um condomínio de prédios populares, encerrando assim um período de ouro do futebol de várzea e da historia do futebol amador dos Bairros 18 do Forte, Cidade Nova, Santo Antônio e adjacências.

           

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