FRASES, FATOS DA SEMANA E
REFLEXÕES
“ Vá chafurdar no lixo,que lá é o
seu lugar ....canalha”
Esse tratamento e comportamento
do juiz Joaquim Barbosa presidente do Supremo Tribunal Federal,dado a um
repórter do estadão,causou indignação no meio jornalístico brasileiro.Antes ele
em uma entrevista distratou todos os juízes brasileiros taxando-os de
incompetentes e outros adjetivos espúrios.Ele hoje se acha inegavelmente “O
dono da verdade absoluta”.A sua empáfia já não conhece limites.A sua desculpa
para com a imprensa foi cansaço e a sua famosa dor nas costas.Bem! nesse caso
abre um precedente legal para a classe trabalhadora e humilde.Ora se o Deus do “supremo”
pode.Porque o pobre não pode?Como exemplo e com todo o respeito aos nossos
trabalhadores da construção civil,inclusive eu que fui eletricista predial e
passei uma boa parte da minha vida quebrando paredes e caindo de escada.Seria
tambem uma desculpa diante do cansaço e dores nas juntas, eu esculhambar meus vizinhos
ou espancar minha mulher e meus filhos?Ou será que um ministro ou qualquer outra autoridade pode ter esse
privilegio e usar o seu “estafante” trabalho como desculpa por esse ato tão
mesquinho?É como diz o velho ditado:”Quem pode, pode,quem não pode bate palma”.
O Congresso Nacional está abrindo
um grave precedente.Aquela casa está deixando de ser democrática já há alguns
anos.Como pode um congressista se dizer democrático,quando não aceita a
democracia na sua própria casa(congresso ou senado)?Vocês se desmoralizam e se
destroem por vocês mesmo, e depois não me venham dizer que um tirano de aldeia
fechou essas casas.É ultrajante ver um representante do voto popular desprezar
o povo que o elegeu e procurar derrubá-lo (povo),em um colóquio de quatro
parede formado por 11 pessoas.E que se pode deduzir é que atualmente vivemos
sem duvida uma DITADURA JUDICIAL.Para que eleger deputados e senadores como seu
representante legal, se quem decide tudo é o judiciário?E não me venham com
desculpas demagógicas que não sou nenhum
desajustado mental ou vaca de presépio.
Vou transcrever abaixo um
pronunciamento de Sergio Nogueira
Lopes. Sociólogo,jornalista,
escritor e autor de vários livros de política
O MINISTRO E
A LITURGIA DO CARGO
Os poderes fundamentais para a integridade dos
pilares desta nação desmancham-se nas águas de março, solapados por este
festival de desvarios promovido exatamente por aqueles cidadãos investidos no
poder público para guardar em segurança os valores pétreos que deveriam reger a
vida de todos nós. Uma conjunção de fatores políticos, própria de um tempo em
que a mediocridade assoma o debate acerca dos pontos elementares para a
sobrevivência da sociedade, converte-se em pano de fundo para arbítrios e
intolerância. Aqueles que ocupam postos de extrema visibilidade na República precisam
guardar o recato que convém à carga, imensa, de responsabilidades que o
acompanham desde quando o sol se levanta, até raiar outra vez, dia após dia.
Não há margem para deslizes. Não há espaço para problemas pessoais, dores nas
costas, nos pés, na cabeça. Apenas na consciência, se esta estiver em dia com
seus afazeres. Há apenas o sentido republicano de sacrifício por seu país, pois
este foi o acordo, explicito no termo de posse. Qualquer tentativa de se
alterar tais pressupostos será um atentado contra cada um dos brasileiros.
No Brasil, porém, ocorrem fatos próprios apenas de
uma sociedade jovem ainda, afoita e estabanada, capaz de se deixar levar por
encantos débeis como o discurso impresso nas páginas dos diários comprometidos
com seus donos e os patrões destes, em escritórios na Wall Street. Assim, a
mídia irresponsável, aliada aos interesses inconfessáveis das elites brancas e
podres de rica, viu uma oportunidade para ganhar terreno na eleição de um
presidente negro para a Corte Suprema, disposto a romper paradigmas à força,
ainda que para tanto precisasse usar o “Domínio do fato” e todas as demais
polêmicas que o envolvem. E sem qualquer medida, de forma intempestiva e
maniqueísta, estabeleceu-se o rigor da Lei aos réus de um processo rumoroso sobre
corrupção, imposto por um juiz contundente com terceiros, mas leniente com seu
ego disforme de tão inflado após capas das revistas e tantas primeiras páginas
expostas ao clima, nas bancas de jornal. Na internet, longe das impressoras
carregadas nas tintas, outra versão sobre o novo “Torquemada”, como o
classificou o professor Emiliano José, emérito doutor em Comunicação e Cultura
Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, passa a ganhar corpo,
consistência, na silhueta de um ser instável, irritadiço, mau humorado e
ríspido.
Não demorou muito para que a vestal de outrora,
símbolo do preto no branco, da rigidez de caráter e moral conservadora,
aparecesse em todos os tons de cinza que permeiam os desvios da alma humana.
Como ocorre, quase sempre, o desvelo com o conceito de sensatez e amabilidade
no trato com o público, aquele que lhe paga o régio salário, esvai-se na
pergunta pertinente do repórter de um daqueles veículos que tanto o incensaram.
O rapaz ia questioná-lo sobre a gastança e o estilo de vida perdulário dos
tribunais de Justiça, inclusive no Supremo Tribunal Federal, dado a recepções e
jantares e coisas e tais em que se consomem champanhas e acepipes na mesma
razão com que a fome rasga os ventres dos nordestinos, dos favelados, dos desvalidos
que lotam as prisões abarrotadas. A pergunta, na realidade, sequer chegou a ser
concluída, quando o representante da imprensa domesticada surpreende-se com a
explosão vulcânica do entrevistado que o manda, sem meias-palavras, “chafurdar
no lixo” onde, provavelmente, encontrou dúzias de Veuve Clicquot e potes de
Beluga, lotados do que o sambista e boa gente Zeca Pagodinho nunca viu, nem
comeu, apenas ouviu falar.
Os meios de comunicação que criaram a imagem daquele que
lhes serviu para impor a maior derrota midiática de que se tem registro na
História brasileira a uma agremiação política, pasmos, ficaram reticentes em
divulgar o ocaso do mito, reduzido ao humano raivoso que, para completar a
grosseria, classifica o jornalista em serviço de “palhaço”, por tentar levar ao
público um pouco dos bastidores de um dos poderes do tripé da democracia. Esta,
ora claudica diante da atitude irascível de quem deveria apascentar. “Depois de
endeusá-lo, fica difícil criticá-lo”, pontua o mestre baiano, diante de um
pífio editorial publicado no jornal que emprega o repórter destratado. O
editorialista, bem recompensado, resume a inominável agressão a um de seus
funcionários como mero fato “lamentável”, ainda que reconheça “o temperamento
muitas vezes descontrolado” do ministro.
Fica-se claro, agora, para todos os brasileiros –
até aqueles mais dóceis e submissos aos ditames do poder central – que, se uma
simples reportagem é capaz de tirar do sério o presidente da mais alta Corte de
Justiça do país, cabe até a uma criança perguntar, devido a este espírito
iracundo, se não seria o caso de se perpassar uma a uma das sentenças desta
lavra e aferir até que ponto seriam válidas, à luz do Direito, diante do
contraditório ameaçado por tal estado de exasperação.
Lembre-se, ministro, que perguntar não
ofende.
Sergio Nogueira Lopes é sociólogo, jornalista e
escritor, autor de Opinião Giratória, entre outros livros.
Gostaria de nunca ter de falar em censura.Mas existe um mundo de
reclamações em relação a alguns portais de informação que circulam no
país.Abre-se uma reportagem contra o governo ou alguma figura do PT, aí vem logo a vulgaridade e a baixaria explicita.Mas nos casos de comentario a favor dos injuriados,inclusive
os meus,não passam de geito nenhum. O UOL é recordista nisso, seguido da Folha de São
Paulo.Existe uma tal “moderação” que é um escândalo.A maioria dos meus
comentários não são liberados e a
desculpa é a mesma.Contem frases inadequadas.O mais interessante é que em uma
reportagem similar o Globo aceita o mesmo texto.Essa semana um cidadão colocou
uma resposta sobre a preferência da Dilma no nordeste afirmando que isso só acontece devido a
ignorância e a miséria do povo do nordestino e tantos outros que se seguiram.Aí
eu mandei para a UOL uma reprimenda, dizendo que o Portal já merecia ser
processado por preconceito ao nosso povo.Aí eles publicaram.Agora, as
grosserias de elementos golpistas e preconceituosos passam
tranquilamente,algumas delas tais como: Petebas,petralhas,ladrão de nove
dedos,quadrilha de ladrões e tantas outras,passam pelo “moderador” numa boa.O
Globo as vezes age com um subterfúgio, joga a reportagem e não dá espaço para
resposta,mas justiça seja feita ele aceita comentário quase sem restrição.Eu
não gosto do estilo global e que isso fique bem claro.
Aqui em Sergipe não foge a regra.Esculhambar com Deda pode,mas criticar a direita e os filhotes da ditadura ou a justiça é censurado.Aqui em Sergipe eu até compreendo.No passado tivemos bons jornalistas,mas infelizmente hoje os que se dizem ser,não passam de empregados da mídia.Podem apostar;Agora teremos o melhor prefeito do mundo,João Alves vai ser canonizado politicamente, e o que ele não fizer nos seus dois anos de administração,a culpa vai cair nas mãos de Deda. Os seus “jornalistas” cuidarão de fazer uma imaculada imagem positiva do patrão.
Aqui em Sergipe não foge a regra.Esculhambar com Deda pode,mas criticar a direita e os filhotes da ditadura ou a justiça é censurado.Aqui em Sergipe eu até compreendo.No passado tivemos bons jornalistas,mas infelizmente hoje os que se dizem ser,não passam de empregados da mídia.Podem apostar;Agora teremos o melhor prefeito do mundo,João Alves vai ser canonizado politicamente, e o que ele não fizer nos seus dois anos de administração,a culpa vai cair nas mãos de Deda. Os seus “jornalistas” cuidarão de fazer uma imaculada imagem positiva do patrão.
Aqui na Barra dos Coqueiros, a oposição age de uma forma bizarra.Para
quem não está a par da política atual pensa que o Airton Martins está em um
segundo mandato.Todos os desmandos da gestão passada estão sendo jogados nas
costas do atual prefeito,até uma rampa na entrada do prédio da prefeitura que
não fizeram, creditaram na conta do atual.Pegaram alguns carnês de IPTU com
erros de calculo de mais de 3000% e já fizeram a maior zueira.Vejam senhores a
burrice da oposição.Há anos, que os prefeitos que passaram pela a Barra dos
Coqueiros, nunca fizeram um novo cadastro de imóveis e olha que fiz oposição a
alguns deles,inclusive ao Sr. Gilson dos Anjos.Mas eu não estou aqui para
cometer injustiças gratuitas para com esse cidadão que merece o meu respeito.
Há anos atrás em uma cidade do Rio de janeiro, um desses vereadores
“salvadores” da pátria, condenou o prefeito pelo o aumento de 30% no calculo do
IPTU.Criou passeatas,ameaçou com o povo invadir a prefeitura,chamou os
holofotes da imprensa adversária para ele,falou até de expulsar o prefeito do
cargo.O prefeito foi então a justiça, mostrou os cálculos defasados dos
imóveis e começou a atualizar todos no preço de mercado, cancelou o pagamento
e depois baseado na lei,mandou com novos valores atualizados de forma legal.E sabem qual foi o
resultado? Pessoas que iam pagar 100 reais no antigo,no novo, o valor passou
para 1500.O salvador da pátria passou por maus bocados e nunca mais foi eleito,
na época, o prefeito habilmente voltou atrás e ainda foi reeleito para o segundo
mandato.Portanto eu mando esse recado para esses “salvadores” .
Aprendam pelo menos fazer uma oposição
politicamente honesta e sensata.Há tempos que eu sou isento do IPTU, mas todo
ano eu recebo um carnê para dar baixa na prefeitura.O valor venial do meu
imóvel talvez ainda seja do tempo da entrega das casas do conjunto Prisco
Viana e imaginem as residencias mais antigas. Hoje quem paga mais imposto é esse pessoal dos novos condomínios devidos
aos contratos atuais de financiamento.
Alguns amigos me pediram para eu fazer parte do Portal “Eu amo a ilha”.Bem!
Até que me interessei.Abrindo a pagina do meu filho,resolvi dá uma
olhada.Fiquei deveras decepcionado com alguns comentários, recheados de baixarias
de pessoas que na verdade ainda não aprenderam o verdadeiro sentido da política.Essas
pessoas acham que ataques virulentos pessoais,mentiras e falta de pudor e
distorção dos fatos,ainda tem espaço no campo moderno da política.Pessoas quando se veem em uma situação dificil em uma discussão,apelam para agredir verbalmente o lado familiar das pessoas.Isso é lamentavel.Ninguem é dono da verdade.Na politica não existem "vestais" nos dias de hoje.Nesse portal ainda
bem que tem pessoas de comportamento equilibrado e vendo nas entrelinhas dos seus comentários
noto claramente que elas evitam um possível confronto ideológico,o que inapelavelmente
pode pender para ofensas pessoais e gratuitas. Pensando seriamente nessa
possibilidade eu acho muito melhor eu me abster de participar por enquanto, para evitar uma
contrariedade no futuro e eu não tenho mais idade para bate boca em um vocabulário
vulgar.Vamos debater política ideológica com uma dialética mais equilibrada,
afinal de contas, todos são amigos e vivem em uma sociedade de alto nível.Que fique bem claro,que eu não tenho direito de julgar ninguém.Concordo com o direito de expressão,mas também tenho o meu de discordar.
Quero discordar veementemente sobre alguns comentários que visam apenas
denegrir a imagem da nossa cidade.A Barra do Coqueiros não é uma cidade
violenta como dizem por aí.Não se pode julgar o comportamento de um aglomerado
urbano só baseado em estatísticas matemáticas.Acho um erro gresseiro.Essas estatisticas geralmente são feitas a partir de cidades com mais de 100.000 habitantes.Abaixo disso tem que haver critérios bem definidos.
A Geografia Urbana pertence ao ramo das Ciências Humanas, enquanto a Matemática pertence às Exatas.No nosso caso devemos considerar os fatores que levam o aumento da criminalidade. Influência da metrópole,educação,trabalho,drogas,
A Geografia Urbana pertence ao ramo das Ciências Humanas, enquanto a Matemática pertence às Exatas.No nosso caso devemos considerar os fatores que levam o aumento da criminalidade. Influência da metrópole,educação,trabalho,drogas,
desemprego,explosão demográfica sem controle e
recentemente um acesso mais fácil com a construção da ponte que ligou a zona
norte de Aracaju,com seus graves problemas sociais e um histórico de violência. Tudo
isso com certeza influiu no
comportamento da nossa população mais carente.Para completar a Barra tornou-se
um polo turístico, que trouxe no seu bojo uma exploração imobiliária sem
limites e fixação de nova classe media alta oriunda de Aracaju e até de outros
estados.Tudo isso chega de maneira abrupta sem a mínima estrutura para receber
essas pessoas.E onde está a geração de empregos tão falada?Emprego sazonal não
é emprego fixo,é um trabalho de curto período, no caso nosso, a construção
civil.Alem do mais o exercito de reserva de trabalho da nossa cidade, 80% não
possui qualificação profissional e o restante possivelmente está praticamente empregado.O
único meio de absorver parte dessa demanda, é a prefeitura
As
vezes eu digo que a Barra dos Coqueiros é mais distante de Aracaju do que
Canindé do São Francisco.O que precisamos é de escolas profissionalizante para
esses jovens e atrair mais investimentos empresariais para o nosso,criando um distrito industrial com
isenções de impostos por um período.Uma outra forma de desenvolvimento,seria
procurar o setor de Geografia e Biologia da UFS,para implantação de uma unidade de ensino de algumas materias dessas disciplinas, e tentar trazer um novo curso que a própria universidade tem
interesse de implantar que é o de Oceanografia.O que não se pode é ficarmos
presos em discussões bizantinas ou aleatórias.
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