“Eleição é como jogar feijão em bacia com
água.Só sobe o que não presta”(ditado popular)
Os antigos tem razão.O meu pai
já dizia esse ditado entre tantos outros
há anos atrás.Pouquíssimas vezes vemos novidades na política brasileira.Desde o
descobrimento que essa elite se reveza no poder.Passamos pelas famigeradas
capitanias hereditárias.E quem foi que disse que elas não deram certo?Foi com
elas que começaram a dividir o Brasil entre eles.A Ilha de Fernando de Noronha
é um exemplo.Esta foi doada a esse cidadão e ele nunca pôs os pés nessa ilha e
não tomem por surpresa não aparecer um Noronha português para reivindicar foros
para essa ilustre família. Não duvidem.
A nossa historia foi escrita pelo
colonizador, os puxa sacos da coroa portuguesa,Império e republica. Bem se ver
que a coisa vem de longe.A corrupção aqui aportou com o 1º Governador Tomé de
Souza se deu muito bem.Ӄ de pai pra
filho e de filho pra pai”, como se diz no nordeste.O povo continua o mesmo,
sempre de chapéu na mão.Os poucos políticos honestos que temos não são
reconhecidos na posteridade.Todo político corrupto vivo gosta de ver seu nome
nos monumentos e logradouros públicos.São encarnações dos faraós,estes mandavam
raspar o nome do antecessor e colocava o dele,para isso bastava fazer uma
coluna a mais na obra do verdadeiro construtor, causando uma enorme dor de
cabeça nos arqueólogos modernos.Os de hoje deixarão também.Com certeza.
E quanto ao povo brasileiro?Ah!
esse forma o coletivo de ninguém.Prefiro chamá-los de parias da sociedade humana.Há dezenas de anos
que rejeito me candidatar a um cargo publico.Certa vez em tom de brincadeira em
um bar perto de casa, eu falei que ia sair como candidato a vereador e uma hora
depois chega dois conhecidos que ouviram a conversa e começaram a me bajular
enaltecendo qualidades tão boas me deixou até confuso.Me garantiram que o voto
deles e de suas famílias seriam meus. Agradeci os elogios e para a minha
surpresa um deles me pede para eu pagar a despesa da sua mesa.Nunca me senti
tão indignado em toda a minha vida e os repeli com veemência dizendo que eu
jamais iria fazer política daquele nodo.Eles riram na minha cara e um deles me
disse: - Esqueça a política! Sem dinheiro você nunca será eleito pra nada! –
Hoje ouço isso até de pessoas formadas em universidade. Atualmente é difícil encontrar
alguém que saiba realmente o valor do voto.O voto para a maioria não passa de
um objeto de barganha.E quem faz isso infelizmente são os que mais precisam de políticas
honestas. E esses são os que mais reclamam dos políticos, quando falta serviços
de saúde,educação e segurança.Olhem as escolas publicas por exemplo.falta de
tudo para funcionar. O dinheiro vem do Ministério da Educação, mas é
praticamente todo desviado do verdadeiro objetivo.Só no pagamento de uma
cambada de funcionários corruptos e fantasmas, de espetáculos com apresentadores de TV regiamente
pagos e cantores baratos de arrocha vai o dinheiro todo.E assim a juventude
segue dançando embaixo do palco, embalada no “ritmo” da corrupção política.
Sinto o cheiro de golpe no
ar.Aprendi com a historia que quando militar e religioso entra nesse embrulho,
a democracia fica em xeque mate, é só retroceder de 54 até 64 e vê se não há
motivo para preocupação.Naquela época, era o fantasma do comunismo. Com a
queda deste o que aparece agora? A CORRUPÇÃO CIVIL. As duas frentes políticas armaram
esse palco desde 1985, quando a outra entrou em decadência com o Sr. Delfin
Neto o Monsieur dix pour cent (Senhor dez por cento),era essa a comissão que ele recebia do FMI e do Clube de
Paris, Abi Ackel das pedras preciosas. A subida vertiginosa da Rede Globo
(porta voz do regime) e outras “bem comportadas" e dezenas de outros “empreendedores”
do regime.O Congresso está poluído com essa turma de reacionários acima citados.O
primeiro usa a prepotência do antigo militarismo que tem no comando o Jair Bolsonaro que comanda a turma do "pijama". Em segundo vem a a Bispada Evangélica com o seu clientelismo religioso. O palco está
armado,seus atores estão a postos e só falta abrir as cortinas.Enquanto isso
esse povo vai trocando o voto por cachaça e um corte de chita*.
*Pano barato
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